quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Dói-me muito o ombro... E agora?!

O complexo articular do ombro (CAO) é constituído por três articulações: a gleno-umeral, a acrómio-clavicular e a esterno-clavicular, e por uma “pseudo-articulação”: a escapulo-torácica. Este complexo irá permitir a realização de movimentos no plano frontal, sagital e transversal.

O principal grupo muscular responsável pelos movimentos do ombro designa-se por coifa dos rotadores, e engloba os músculos: supra-espinhoso, infra-espinhoso, sub-escapular e pequeno redondo. Entre o tendão do supra-espinhoso e o acrómio, está a bursa sub-acromial, responsável por manter a congruência articular, evitando o desgaste ósseo. 
O CAO, possui elementos que lhe conferem estabilidade, destacando-se entre eles a cápsula glenoumeral e o ligamento coracobraquial.


Por ser tão complexa, a articulação do ombro está sujeita a diversas condições clínicas, que se manifestam, na sua maioria, por dor no ombro. Entre as causas mais comuns para a presença de dor no ombro, destacamos: 


  • Tendinopatia da coifa dos rotadores
  • Tendinite calcificada
  • Ruptura da coifa dos rotadores
  • Tendinopatia e ruptura do bicípite
  • Bursite subacromial
  • Capsulite adesiva


A fisioterapia apresenta-se como um método eficaz de resolução da maioria destas condições clínicas, em que após avaliação, o fisioterapeuta será capaz de diagnosticar, definir um plano de tratamento e também um prognóstico.


O plano de tratamento, bem como a duração do mesmo, dependerá da sua condição clínica, podendo englobar técnicas como: laser, ultra-som, massagem, estimulação eléctrica, termoterapia, onda-curta, crioterapia e exercícios de fortalecimento e/ou estabilidade do CAO. O tratamento será ajustado sempre que o fisioterapeuta, após reavaliação, achar necessário.

Aconselhe-se connosco!

Fisioterapeutas da Clínica Fisiofalantes

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